sábado, 12 de novembro de 2011

Mano explica camisa 10 "aposentada" em amistoso: "era do Kaká"

Via: Terra
Quando o papel com a escalação da Seleção Brasileira, na vitória por 2 a 0 diante do Gabão, chegou às mesas da tribuna de imprensa, um fato chamou a atenção. A histórica camisa 10 verde e amarela, que um dia já foi do Rei do Futebol, Pelé, não estava na numeração. Os homens que poderiam ocupá-la seriam Hernanes, que ficou com a 7, e Bruno César, que entrou em campo com a 20.
Porém, após a vitória por 2 a 0, Mano Menezes explicou que a camisa já estava guardada para o meia Kaká, que não jogará também a partida contra o Egito, na próxima segunda-feira por conta de uma lesão. "A gente adotou desde a convocação anterior, quando da convocação estabelecer o número para os jogadores. Para diminuir a quantidade de material que precisa transportar e isso é feito em função do tamanho dos jogadores. Cada um tem o seu porte físico. O 10 seria o Kaká nesta nossa relação, como o 6 foi estabelecido para o Marcelo", disse.
"Se eu mudo o número 10, teria que mudar os outros jogadores todos. Não teria condições de fazer isso, porque o número 8 pode não servir para o novo número 8. São questões práticas que passamos a adotar para diminuir um pouco a quantidade de material que estamos levando para todos os lugares. Não era para ter faltado o 10 né? Mas faltou", completou Mano, dando uma leve alfinetada no craque do Real Madrid.
Apesar da ausência de Kaká, Mano gostou do que viu no amistoso e rasgou elogios para o estreante Bruno César. "O Bruno César também pela primeira oportunidade veio bem. Elias fez um bom jogo. Sandro, até se machucar, estava fazendo um bom jogo. Adriano já é o segundo jogo que a gente utiliza uma parte maior na partida. Hoje 90 minutos, boa parte contra a Costa Rica também", afirmou o treinador.
"Isso vai dando a possibilidade de você ficar seguro em relação aos jogadores, entender bem sua capacidade de produção. Para lá na frente tomar as decisões que precisa se tomar, levando a consideração coisas bem objetivas", completou Mano.

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